O Pequeno Príncipe e a Raposa


Não, não vou falar do príncipe daqueles de cavalo branco e que casa com a princesa no final. O príncipe aqui é o meu melhor amigo, o qual também chamo de irmão de alma, com quem vivi tanta coisa, com quem saí da pré-adolescência, vivi a adolescência e o início da fase adulta. Tipo de amizade Pequeno Príncipe e Raposa...

Meu melhor amigo que fez parte de todos os momentos bons e todos os momentos ruins da minha vida desde os 13 anos de idade. Há três anos nos separamos. Eu vim para Fortaleza e ele, para os Estados Unidos. Mesmo assim, temos acompanhando um ao outro sempre que podemos.

Mais importante do que fazer novos amigos é manter os velhos. Amizade precisa ser cultivada diariamente, regada, aparada. Em caminhos pouco percorridos, o mato cresce depressa.

Esse post é só para compartilhar a felicidade e alegria de recebê-lo neste reveillon, na minha casa (fase adulta) e depois de 3 anos e meio sem nos ver, sem o abraço apertado, sem a cerveja compartilhada, sem as risadas e as besteiras que falamos, sem darmos uma de atores e encenar situações, sem o vir arredondar a ponta do cigarro, sem o vir tocar piano e cantar junto com ele "marcas do que se foi, sonhos que vamos ter", que tanto cantamos em 15 anos, sem ele imitando Freddy Mercury cantando e eu imitando Montserrat Caballé...

Sempre que marcávamos de nos encontrar, fazíamos referência a este trecho do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine Saint-Exupery:

"Marcamos um encontro para o dia seguinte, às 4. E ela me pediu para chegar às 4 em ponto, dessa forma ela ficaria feliz desde às 3 somente por esperar o momento do nosso encontro."

Carlinhos, nosso encontro já está marcado para o dia 30 de dezembro, mas quero dizer que desde o dia 13 de novembro já estou feliz por esperar a chegada desse momento.

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