Fé no Ser Humano
Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos e compreendermos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Acho que é feliz quem transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Digo isso porque a fé no Ser Humano passa por aí e, sim, vive em constante prova.
Essa semana passei por outra prova disso, uma velhinha na parada de ônibus chegou até mim pedindo dinheiro para completar a passagem. Isso já tinha acontecido antes uma vez, uns 10 anos atrás quase, e como minha fé no ser humano era ainda muuuito grande, dei foi mais do que uma passagem, para, no outro dia, descobrir que ela faz isso todos os dias com todo mundo. A situação se repetiu, mas será que a velhinha de agora realmente estava mentindo? No início, juro que me lembrei da outra, juro que pensei em ignorar, mas ainda tenho fé no ser humano ó, e vi nos olhos dela que ela falava a verdade. Ajudei e ela entrou mesmo no ônibus.
Tenho outro trauma em relação à minha fé no ser humano, dessa vez com os flanelinhas. Por que? Fui recebida, e muito bem recebida, por um (com uma flanela de verdade no ombro) na frente de um teatro. Na saída, nem tranquei a porta do carro e fui direto pegar o dinheiro para pagá-lo, mas talvez ele achasse que o dinheiro ia ser pouco e quis mesmo foi meu carro, me apontou uma arma e mandou-me descer do meu próprio veículo, partindo com ele e me deixando descalça na rua a ver navios, digo, carros. (sim, como disse Machado de Assis, tem ocasiões que nem o Amor salva, só o Humor). Enfim, hoje não é fácil não desconfiar de todos os flanelinhas. Eu tento, mas é difícil.
Situações como essas nos deixam balançados mesmo, mas procuro utilizar sempre o benefício da dúvida, em todas as ocasiões, profissionais e pessoais. Merecendo ou não, acho que temos que fazer nossa parte.
Para a velhinha sim, mas pro flanelinha, me desculpem, mas esse trauma permanence, tô fora.
Muitas vezes basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Acho que é feliz quem transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Digo isso porque a fé no Ser Humano passa por aí e, sim, vive em constante prova.
Essa semana passei por outra prova disso, uma velhinha na parada de ônibus chegou até mim pedindo dinheiro para completar a passagem. Isso já tinha acontecido antes uma vez, uns 10 anos atrás quase, e como minha fé no ser humano era ainda muuuito grande, dei foi mais do que uma passagem, para, no outro dia, descobrir que ela faz isso todos os dias com todo mundo. A situação se repetiu, mas será que a velhinha de agora realmente estava mentindo? No início, juro que me lembrei da outra, juro que pensei em ignorar, mas ainda tenho fé no ser humano ó, e vi nos olhos dela que ela falava a verdade. Ajudei e ela entrou mesmo no ônibus.
Tenho outro trauma em relação à minha fé no ser humano, dessa vez com os flanelinhas. Por que? Fui recebida, e muito bem recebida, por um (com uma flanela de verdade no ombro) na frente de um teatro. Na saída, nem tranquei a porta do carro e fui direto pegar o dinheiro para pagá-lo, mas talvez ele achasse que o dinheiro ia ser pouco e quis mesmo foi meu carro, me apontou uma arma e mandou-me descer do meu próprio veículo, partindo com ele e me deixando descalça na rua a ver navios, digo, carros. (sim, como disse Machado de Assis, tem ocasiões que nem o Amor salva, só o Humor). Enfim, hoje não é fácil não desconfiar de todos os flanelinhas. Eu tento, mas é difícil.
Situações como essas nos deixam balançados mesmo, mas procuro utilizar sempre o benefício da dúvida, em todas as ocasiões, profissionais e pessoais. Merecendo ou não, acho que temos que fazer nossa parte.
Para a velhinha sim, mas pro flanelinha, me desculpem, mas esse trauma permanence, tô fora.
Comentários
Vou explicar: tenho intuições e gosto de confiar nelas. E quando não sinto intuições, tenho sentidos. Julguem preconceito, mas eu olho para aquela pessoa, daquele jeito, agindo assim e digo: já vi isso antes..
E tento parecer frio.
E se eu perder, desculpe-me, foi uma coisa da intuição ou, no mínimo, sentidos. Mas tem dado certo até agora.