Quanto tempo tenho?
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo…”
(“Oração ao tempo”, Caetano Veloso)
Ontem tive a oportunidade de compartilhar com nossa equipe um pouco do que absorvi do treinamento sobre a Gestão do Tempo, com a metodologia criada por Christian Barbosa. Gerenciar o tempo, nesse caso, amplia o sentido da agenda, dos compromissos, da reunião, do dentista. O tempo aqui é a vida, é o que fazemos do dia, o que fazemos com nossa essência, nossos sonhos, nossas metas – pessoais e profissionais – que se fundem e se complementam.
Nosso dia a dia é repleto de coisas importantes (tem prazo, são importantes e pessoais, prazerosas e regam resultados), urgentes (precisam ser executadas imediatamente, geram estresse, e são imprevistos e trazem problemas se não executadas) e circunstanciais (podem ser urgentes ou importantes para os outros; excessos de perda de tempo desnecessários, contra sua vontade, não geram resultados e trazem insatisfação, angústia decepção). Todos nós podemos ter um dia de cão e ter a sensação de um dia perdido, mas podemos também ganhar o dia, bastando ir bem ali na beira-mar, molhar os pés na água e olhar a lua por alguns minutos. Ou, então, abrir um vinho e ver um bom filme. Ou, ainda, colocar um tênis e correr. São as coisas importantes, que por menor que sejam, fazem parte da nossa identidade e nos fazem ter a sensação de “viver” de fato o tempo que temos.
A diferença entre perder e ganhar tempo vai justamente nessa divisão, faça o teste e descubra como você está dividindo a sua vida. A quantas festas você já foi sem querer só porque outros insistiram? Quanto tempo você passa diante da TV vendo Rodrigo Faro dançando vestido de mulher numa tarde de domingo? Quanto tempo você passa no celular com internet enquanto seu filho ou namorado (a) está ao lado, fisicamente? O que você faz é porque você gosta ou porque era o sonho de alguém? Quanto você já adiou a ida a um médico por algo que não está incomodando tanto, mas que pode passar a ser urgência em um piscar de olhos?
Claro, o treinamento não foi só filosófico (rsrs), tiveram também as preciosas dicas para ganharmos tempo no dia a dia do trabalho. Coisas bem práticas sobre o uso do e-mail, contatos, agenda de compromissos e tarefas, organização, planejamento, metas escritas, execução. Enfim, são hábitos que são adquiridos e, segundo ainda o estudo do Christian, precisamos apenas de 21 dias repetindo uma tarefa até ela se tornar um hábito.
Por fim, deixo um recado bem simples, principalmente para combater aquele clássico “meu dia precisaria ter 30 horas para dar conta de tudo”:
“Não podemos criar mais dias na nossa vida e sim mais vida aos nossos dias”
*Texto originalmente publicado no blog da AD2M Engenharia de Comunicação
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