Pegamos a rota da estrada real. Depois de uma maratona de atividades domésticas (casa nova, mudança, reforma e reforma de novo), é retomada a temporada de viagens. Não as de trabalho, com horário pra dormir e acordar (essas não têm fim nunca, ainda bem), mas aquelas cujo encontro é somente com o prazer. Que não termina quando o viajante chega em casa, de volta. Uma boa viagem mora na gente por muito tempo. Conhecer Outro Preto, Tiradentes, Mariana e todas essas minas gerais, históricas e lindas, sempre fez parte dos meus planos. O dia chegou. E, sim, foi diferente do esperado. Sem detalhar a envolvente simpatia mineira, me encantei com as igrejas, me impressionei com a arquitetura, cansei nas ladeiras e ainda estiquei até o sul pra me deliciar nas gélidas cachoeiras do complexo da Zilda, na pequena gigante Carrancas mineira. Uma viagem completa, com direito a tombo, confusões em mapa, pane no GPS. Nesse meio tempo, devo ter engordado um pouco, claro. Ir a Minas e não provar...
Pé na areia, Cheiro de mar Um horizonte inteiro, ali, a cantar Canto indo, canto vindo O canto parece estar cheio de canto Encantado, acordado, sorrido Cantinho cantado O pé na areia leva o canto do mar... ...para todos os cantos. "Um fim de mar colore os horizontes" Manoel de Barros
Li em algum canto há algum tempo (só depois que li a frase vi o quão imprecisa está hehe mas é o que tem pra hoje, sorry :P) uma história oriental sobre a padronização de um ritual budista, com origem em um mestre apaixonado pelo seu gato e que só meditava com o gato ao lado e assim foram seguindo discípulos, outros templos, surgiram tratados técnicos sobre a importância do gato na meditação zen, além da tese desenvolvida por um professor universitário e que foi aceita pela comunidade acadêmica – defendendo que o felino tinha capacidade de aumentar a concentração humana e eliminar as energias negativas. E assim foi durante um século, o gato foi considerado como parte essencial no estudo do zen-budismo naquela região. Até que apareceu um mestre que tinha alergia a pelos de animais domésticos, e resolveu tirar o gato de suas práticas diárias com os alunos. Pouco a pouco, os mosteiros – sempre em busca de idéias novas, e já cansados de ter que alimentar tantos gatos – foram elimin...
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