Catarse variável
"A vida é agora! Passado, presente e futuro todos fazem parte do agora. Resta saber o que se vai fazer com tudo isso..."
Uma pessoa muito importante na minha vida me disse isso recentemente. Considerei como um verdadeiro insight. As coisas passam por nós como um furacão às vezes, bagunça, levanta poeira, deixa tudo fora de ordem, as coisas ruins fazem isso. É possível prever o furacão antes mesmo dele vir? Talvez sim, mas talvez não. Os 'talvezes' permeiam boa parte da cabeça quando é chegado o momento de mudança, do descobrimento. O momento de decidir coisas, entre elas, de ser feliz sim, de simplesmente ser, não de estar. Digo decisão porque sempre podemos decidir se vamos pegar a esquerda ou a direita, se vamos remoer, se vamos correr ou andar, dançar ou parar, cantar ou assobiar. Parece simples. E os momentos bons passam por essas decisões, inconscientes algumas vezes, mas sempre consequentes.
Os furacões são necessários para se colocar as coisas em ordem e conseguir aproveitá-las em sua plenitude, acredito nisso. Para sentir a poesia da vida, o sorriso da lua, a energia do sol. Poético? Talvez. Sem entender muito bem, sem conseguir responder todas as perguntas, não é por mal, não é por incapacidade, é porque é assim. Como Lispector colocou bem: “Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente”.
Se uma pessoa fizesse apenas o que entende, jamais avançaria um passo.
Uma pessoa muito importante na minha vida me disse isso recentemente. Considerei como um verdadeiro insight. As coisas passam por nós como um furacão às vezes, bagunça, levanta poeira, deixa tudo fora de ordem, as coisas ruins fazem isso. É possível prever o furacão antes mesmo dele vir? Talvez sim, mas talvez não. Os 'talvezes' permeiam boa parte da cabeça quando é chegado o momento de mudança, do descobrimento. O momento de decidir coisas, entre elas, de ser feliz sim, de simplesmente ser, não de estar. Digo decisão porque sempre podemos decidir se vamos pegar a esquerda ou a direita, se vamos remoer, se vamos correr ou andar, dançar ou parar, cantar ou assobiar. Parece simples. E os momentos bons passam por essas decisões, inconscientes algumas vezes, mas sempre consequentes.
Os furacões são necessários para se colocar as coisas em ordem e conseguir aproveitá-las em sua plenitude, acredito nisso. Para sentir a poesia da vida, o sorriso da lua, a energia do sol. Poético? Talvez. Sem entender muito bem, sem conseguir responder todas as perguntas, não é por mal, não é por incapacidade, é porque é assim. Como Lispector colocou bem: “Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente”.
Se uma pessoa fizesse apenas o que entende, jamais avançaria um passo.
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