A 2015!



Como 1994 e 2012, esse foi um dos anos que eu marcaria com um pontinho vermelho no calendário. Foi intenso, do jeito que eu gosto. Estudei, viajei, adotei uma dieta mais saudável, trabalhei pra caramba, me emocionei muitas e muitas vezes, chorei. E amei, sobretudo. Então, na análise do saldo, o resultado é surpreendentemente positivo. Quem deu passagem pra 2015 foi minha mãe. Sessentou no começo do ano com a energia e o sorriso de menina! Abriu alas pra minha paz, como sempre. Já na reta final dos BROs, a vida - danada que é - veio me avisar que os anos se passaram também pro meu pai. Fé, medicina e dedicação nos permitiram superar e já esperamos 2016, renovados.

Impossível negar o clichê do ‘tempo que voa’. Mas, cá pra nós, boas mesmo são aquelas horas que nos fazem achar que o tempo parou. E 2015, meu velho, você foi bom nisso. Encontrei pessoas e descobri sentimentos que eu, feito manga madura, nunca pensei que existissem. Abri mão de rotas previstas pra construir novas trajetórias. No meio do caminho, amizades, que outrora me foram tão raras, se desfizeram feito pó no ar, efeito do tempo, dos valores que se transformam ou do cansaço mesmo. Pra compensar as perdas – inevitáveis e aceitáveis – ganhei novos amigos, conheci novos lugares, passei a olhar pro mundo com novas lentes. E ganho maior que esse não existe, nobre leitor.

Em 2015, renovei as asas da liberdade e descobri um novo jeito de voar. Os horizontes não mudaram muito. Os velhos sonhos continuam. E eu só tenho a somar gratidão pela possibilidade, mais real do que nunca, de poder realizá-los em muito breve. E melhor, de compartilhá-los e construir ao lado dos meus. Daqui a pouco é pouco tempo e, sim, temos ainda muito por fazer. Tudo de alma inteira e amor no coração. Um brinde à vida que se renova! Com música e cada vez mais fllorida!




Comentários

Nelson Carnaúba disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
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