Deu empate

Verona, IT, 2017

Faz um tempo que não passo por aqui, mas hoje acordei pensando em vir. Deve ser pelo iminente fim de ano que sempre estimula essa reflexão. Digamos que 2017 foi um empate. Explico. Com ganhos e perdas, conquistei uma viagem que foi até pouco tempo atrás sonho de uma vida inteira. A Itália exerce um fascínio sobre mim, antes e agora. A experiência de conhecer Assis, Veneza, Roma e tantas outras foi puro encantamento. Teve outras andanças também ao longo do ano, mas essa foi a mais, eu diria, marcante.

Além da Itália, ainda tão viva na memória, houve avanços em outros espaços. No trabalho, ter prazer e gerar resultado sempre será  importante pros dias comuns. Fazer o trivial nunca foi minha praia. E 2017, nesse quesito, me surpreendeu. Conseguimos implantar um projeto bacana na empresa, fiz um treinamento há tempos almejado e conheci muita, muita gente boa.

Do lado de cá do coração, perdi um amor. No meio do caminho, os sentimentos bons que trago no peito acabaram exigindo do outro respostas que não foram possíveis ser dadas. E meu signo de leão com ascendente em leão só viu fogo em tudo. E virou cinza. Parece que foi ontem, e encaro o novo ano parecendo ter saído de um triatlo. Exausta e repleta de hematomas en moi-même. Tempo, chega logo! Dizem por aí que é cura.

Também foi esse ano que resolvi encarar dieta e vida saudáveis. Na maioria dos dias dá muito certo. Já nos outros, deixo pra lá. O saldo é massa. Vem aí um 2018 sem refrigerantes e rotina de exercícios; nada mal hein!

No campo da espitirualidade, 2017 me presenteou com o zen budismo, um campo de estudo e autoconhecimento fascinante. Aulas de francês e piano também agitam a rotina. Sempre fui mais acostumada com os exercícios de sinapses neurais do que com os do corpo.

Mãe saudável e cada dia mais linda, pai também saudável e quase um sessentão conectado. Eu tenho sorte com esses dois. Martin e Maximus somam aprendizados ao nosso lado, trazendo alegria e movimento aos nossos dias. Cães são anjinhos.

Pra 2018, os desejos são os de sempre. A superstição me diz que anos pares são transformadores e sempre melhores. É uma forma de manter a esperança como bússola. E seguir em frente.

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